DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA LIVRE E SEMPRE... PARA A WIKIPEDIA E PARA O ORKUT PALAVRAS AO VENTO...

domingo, 7 de outubro de 2012

JOSÉ REIS DIVULGANDO CONHECIMENTO;GLÓRIA KREINZ DIVULGA

JOSÉ REIS QUANDO JOVEM, DIVULGANDO CONHECIMENTO



"Minha conclusão é a de ser a divulgação científica uma atividade útil e necessária, que mereceria apoio ainda maior do que já tem, que justificaria muito maior empenho a fim de tornar cada vez menor o desperdício de informação científica, que hoje é muito grande.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

BÓSON DE HIGGS-MARCELO ROQUE


EM HOMENAGEM A NOSSA AMIGA ETHEL, CONOSCO SEMPRE
Partícula do Amor
Que força é esta, afinal,
capaz de aglutinar sensações e desejos,
dando assim, aos meus versos,
massa, forma
e sentido,
senão o amor ?



Pesquisadores do CERN(Centro Europeu de Pesquisa Nuclear),
anunciaram nesta quarta-feira, dia 04 de julho de 2012,
que descobriram uma partícula subatômica que se comporta como
a Bóson de Higgs, e estão muito próximos de confirma-la como sendo
a famosa "partícula de Deus"


Marcelo Roque


domingo, 26 de agosto de 2012

A ABRADIC/NJR HOMENAGEIA MANUEL CALVO HERNANDO, COM ARTIGO DO AMIGO DE SEMPRE, JÚLIO ABRAMCZYK;Glória Kreinz divulga





MANUEL CALVO HERNANDO FALECEU, MAS SEU EXEMPLO DE DIVULGADOR CIENTÍFICO CONTINUA PARA NÓS.
Clique na imagem para ampliar

A morte do pioneiro do jornalismo científico da Espanha, Manuel Calvo Hernando, aos 88 anos, no dia 16, em Madri, lembra importante ciclo de incentivo à divulgação da ciência na imprensa da América Latina, com especial destaque para o Brasil.
Calvo Hernando ajudou a criar, em países da América Central e do Sul, associações de jornalismo científico, visando despertar o interesse das novas gerações para a divulgação da ciência.
Bacharel em direito, não exerceu a advocacia, preferindo a atividade de jornalista nas páginas do diário “Ya”.
Esteban Cobo – 13.set.98/Efe
O jornalista científico espanhol Manuel Calvo Hernando, que morreu aos 88 anos em Madri
O jornalista científico espanhol Manuel Calvo Hernando, que morreu aos 88 anos em Madri
Em 1955, ao cobrir a 1ª. Conferência Mundial de Usos Pacíficos da Energia Atômica, organizada pela ONU, em Genebra, descobriu a ciência e a importância de tornar acessível à maioria o conhecimento de uma minoria, como dizia em suas palestras.
Desde então, até mesmo quando assumiu o cargo de subdiretor do jornal, continuou a escrever sobre ciência.
Como pioneiro do jornalismo científico espanhol, dizia que o conhecimento dos avanços da ciência e da tecnologia pela população a ajudaria a decidir sobre seu futuro.
Em 1969, iniciou uma série de cursos e palestras na América Latina quando, em colaboração com o venezuelano Aristides Bastidas, fundou a Associação Ibero-Americana de Jornalismo Científico.
Em 1970, a convite do professor José Marques de Melo, ministrou curso na Escola de Comunicações Culturais da USP, cujas lições, destaca Marques de Melo, “foram basilares para a aprendizagem e o exercício crítico do jornalismo científico”.
Calvo Hernando incentivou a fundação da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, criada em 1978. Graças ao seu empenho, São Paulo foi sede, em 1982, do 4º. Congresso Ibero-Americano de Jornalismo Científico, realizado concomitantemente com o 1º. Congresso da ABJC.
A repercussão dos congressos resultou, na década de 80, no surgimento de editorias de ciência e tecnologia nos principais jornais do país.
Há dez anos, durante o 1º. Congresso Internacional de Divulgação Científica realizado na USP pelo Núcleo José Reis e pela Associação Brasileira de Divulgação Científica, proferiu sua
última conferência no Brasil, quando analisou os desafios ligados à ética na divulgação científica.
Em um dos cursos que ministrou na Espanha, um aluno perguntou sobre as qualidades necessárias para ser jornalista científico. Respondeu: “Em primeiro lugar, deve ser jornalista e conhecer o ofício. Depois, deve ter amor especial ao conhecimento e uma curiosidade universal, além de espírito pedagógico”.
Não houve sepultamento do corpo de Hernando. Ele doou seu corpo a uma faculdade de medicina.
Em www.manuelcalvohernando.es podem ser lidos alguns de seus artigos, como o “Decálogo do Divulgador da Ciência” por ele criado.
Julio Abramczyk Julio Abramczyk, médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico. Na Folha desde 1960, já publicou mais de 2.500 artigos. Escreve aos sábados na seção ‘Saúde’.

sábado, 28 de julho de 2012

MARESIA - MARCELO ROQUE

Parceira, versos jogados ao Mar ... rs ... entre sereias e estrelas  ..rs

Beijos e beijos ...
Gostei demais...impecável...então publiquei recado seu...sr...beijos...




Maresia


Qual mar, levam-me teus olhos
E assim girando na correnteza do teu olhar,
entre espumas e afeto, flutua meu corpo,
perdendo-se nas brumas do teu marulhar
É quando já tão distante da margem
e emergido todo o desejo
que, exausto, me afogo,
submerso em teu beijo

Marcelo Roque

sexta-feira, 9 de março de 2012

PAVAN - MARCELO ROQUE




Pavan

Já fazem quase três anos
mas ainda está tão vibrante como sempre
Seu olhar inquieto nos serve de guia,
seu generoso sorriso
nos mantêm mais unidos do que nunca
e em nossas reuniões sua voz se faz ouvida
Mas acima de tudo
só queremos que saiba, professor
que hoje, muito graças ao senhor,
todos nós da ABRADIC
e do Núcleo José Reis sabemos que,
bela, sempre foi a flor
antes mesmo do olhar
e do amor


Nossa homenagem ao sempre presente Crodowaldo Pavan

Marcelo Roque

sábado, 4 de fevereiro de 2012

CRODOWALDO PAVAN, GLÓRIA KREINZ



JC e-mail 2042, de 27 de Maio de 2002.

As muitas viagens de José Reis (1907-2002), artigo de Crodowaldo Pavan

Homenagem ao médico, microbiologista e jornalista científico considerado o pai da divulgação das ciências no Brasil, falecido no dia 16 de maio


Crodowaldo Pavan, geneticista, professor emérito da USP e da Unicamp, foi presidente do CNPq de 86 a 90 e da SBPC (da qual é presidente de honra), e é presidente da Associação Brasileira de Divulgação Científica (Abradic). Artigo escrito especialmente para o caderno 'Mais!' da 'Folha de SP', em que colaborou Glória Kreinz, coordenadora de pesquisa do Núcleo José Reis de Divulgação Científica, da ECA/USP:

José Reis deixa um testemunho de vida inquietante, pois nunca se prendeu ao cotidiano, viajando tanto de forma física como de forma intelectual, atrás de novos desafios e perspectivas.

Na introdução de sua biografia para o prêmio Kalinga, da Unesco, em 1975, traçou, com felicidade, o desenho de sua procura, citando os versos daquele que talvez tenha sido seu poeta predileto, o alemão Rainer Maria Rilke: 'Eu vivo minha vida em círculos crescentes'.

Dessa opção nasceram desabafos tais como: 'Minha vida, como sempre, é um corre-corre frustrante. Voltei do Rio, onde dei no Instituto de Biofísica um curso sobre Comunicação em Ciência'.

E pela sequência da carta em que diz isto, escrita para a amiga Maria Julieta Ormastroni, percebe-se que, na verdade, o curso foi um sucesso e ele, José Reis, estava realizado como professor e divulgador científico, estando com dificuldades de voltar à rotina em SP.

Reis nasceu no RJ, em 1907, mas diz na carta citada anteriormente: 'Não me habituo mais ao Rio, mas lá se encontra o resto de minha família, meus dois irmãos sobreviventes dos 13 que fomos e os sobrinhos e sobrinhos-netos, além de Marcos, de Dagmar (primeiro filho e nora) e dos meus próprios netos.

Então a família se reúne e a gente fica na situação de Vinícius, vontade de ficar, mas tendo de ir embora...' Essa era a tensão que movimentava o divulgador científico e fazia dele a criatura que sempre partia em direção a novas atividades. Era uma tensão não resolvida, que encontrava na prática intelectual formas de atenuar suas constantes indagações.

José Reis descobre a comunicação ainda criança, pelas mãos da mãe e do irmão mais velho, e faz seus primeiros versos entre oito e nove anos, numa alfabetização ao mesmo tempo rígida e criativa. Também precocemente descobre que pode se relacionar com o mundo ao seu redor, através dos traços do desenho.

Reproduz edições de 'A Careta' [revista publicada no Rio no início do século' em bico de pena, evidentemente com conteúdos extensos na parte de poesias, pois além das suas havia colaborações dos irmãos.

É ainda na correspondência com a amiga Maria Julieta Ormastroni que transparece essa vocação do trato com a expressão comunicacional, por via do caminho da emoção: 'Outro dia, sozinho em casa - Annita [Swenssen, mulher do pesquisador e jornalista] sempre que pode aproveita as voltas de Marcos e passa fins de semana com os netos, o que lhe faz muito bem -, estive lendo velhas poesias minhas.

Um dia lhe mandarei uma coleção delas. Sabe que nasci para poeta e pintor? Por isso é que me chamo de boêmio frustrado.' Tinha uma disciplina rígida tanto na prática no laboratório quanto no jornalismo. Deixava transparecer suas inquietações e perplexidade apenas no convívio com os amigos mais íntimos.

Nas reuniões das sextas-feiras no Instituto Biológico de SP, apelidadas por ele de 'Sextaferinas', exercitava a disciplina e a criatividade. A origem desses encontros foi relatada por ele, em 1962, na revista 'O Biológico', do próprio instituto.

Durante os anos 30, essas reuniões, comandadas desde o início por Henrique da Rocha Lima, transformam-se num verdadeiro fórum de discussão, que ultrapassa em larga escala assuntos restritos ao Instituto Biológico.

A programação era anunciada pelos jornais paulistas. Para que houvesse disciplina e objetividade, o ritual das reuniões obedecia uma verdadeira liturgia.

José Reis tratava a reunião como uma 'missa' e comentava: 'Para nós, então moços, esses encontros às vezes até importunavam, como maçada que nos interrompia os trabalhos de laboratório. Para Rocha Lima, porém, eram como missas em colégio de padre, não podiam faltar'.

Devo destacar que realmente, como dizia J. Reis, foi o prof. Rocha Lima o grande incentivador das reuniões de sexta-feira, no Instituto Biológico. Tive a sorte de frequentar essas reuniões e, numa delas, em 1938, conheci pessoalmente José Reis e a partir daí começamos nossa trajetória juntos.

Era extraordinário o que assistíamos nessas reuniões: ao lado das discussões sobre as conquistas científicas, eram incluídos assuntos gerais de sociologia, política, além de literatura e música, compartilhados por cientistas, também entusiasmados e competentes no trato dessas áreas.

Uma das conseqüências dessas reuniões foi a criação da SBPC, em 1948. No livro 'José Reis: Jornalista, Cientista e Divulgador Científico', escrito por mim e por Glória Kreinz em 2001, lembro que 'a SBPC foi criada por Maurício Rocha e Silva, José Reis, Paulo Sawaya e Gastão Rosenfeld.

O grande salto cultural que ocorreu no Brasil após a fundação da SBPC é comparável ao que ocorreu depois de 1934, com a criação da USP.

Como cientista, José Reis foi amigo de André Dreyfus (1897-1952), com quem fez um curso de histologia. Teve desempenho louvável e, como se destacou em seu trabalho científico, com a publicação do 'Tratado das Aves (Ornitopatologia)', escrito com a colaboração de sua esposa Annita Swenssen Reis, foi convidado para ir aos EUA.

Se quisesse poderia ter ficado lá por muito tempo, mas voltou porque tinha raízes aqui. Como administrador também se destacou, sendo um dos batalhadores pela fundação da Faculdade de Economia e Administração, a conhecida FEA/USP, entre outras entidades que ajudou a criar. Como jornalista, dirigiu a redação da 'Folha de SP' de 62 a 67.

José Reis fez muito pela cultura brasileira, fazendo da divulgação científica uma luta para melhorar a qualidade de vida nacional. Deixa saudades, mas deixa também, para quem tiver a coragem de segui-lo, a imagem dos círculos crescentes, da indagação permanente, da espiral em busca do infinito. É nessa direção que pretendemos continuar.
(Folha de SP, Mais!, 26/5)



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sábado, 21 de janeiro de 2012

FAXISMO - MARCELO ROQUE

blogs.estadao.com.br



"Faxismo"

Maconha na Cracolândia, e crack na USP
... ou será o contrário ?
Bom, para o Governo do Estado e Reitoria da Universidade,
tal ordem , verdadeiramente, não importa. A não ser no caso
de, intencionalmente, sobrepor-las através da imprensa,
visando assim, associar as drogas e a perturbação pública,
a imagem dos estudantes revoltosos, tentando então, uma
distorção destes e de suas reinvindicações perante a opinião
pública
Mas a questão central, é que tais pretextos foram utilizados
apenas com uma finalidade - a faxina
Enquanto na Cracolândia, "faxinam" os viciados para debaixo
do tapete da cidade, tendo como real objetivo, a chamada
"revitalização urbanística da região", o que beneficiará, de fato,
àqueles que lucram com a especulação imobiliária; na USP,
a "faxina" é de idéias, onde os pensamentos contrários àquhttp://www.blogger.com/img/blank.gifeles
da Reitoria, são varridos para os porões da Universidade
Ou seja, maconha ou crack, crack ou maconha, a ordem
dos fatores não altera o produto final

Marcelo Roque

COMUNIDADE
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=13358263

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DISNEYLÂNDIA - MARCELO ROQUE


Disneylândia

Big Brothers, futebol, novelas, mega senas,"talk shows", "celebrity peoples",
"Hollywood entreteniments", Disneylândias, etc, etc ...
Enfim, dentro de um contexto de mundo voltado às "playlândias",
onde o que importa é manter as pessoas, de alguma forma entretidas,
de modo a desviar suas atenções dos assuntos mais relevantes, o consumo
de drogas então, só vêm a ajudar neste papel de dissolução do pensamento
Assim sendo, nada mais apropriado para denominar estes "guetos",
onde centenas de viciados se reunem para consumir o crack,
que "cracolândias"

Marcelo Roque

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

À MEIA LUZ - MARCELO ROQUE




À Meia Luz

Emudecidos diante de um beijo,
despi-mo-nos das palavras
É quando então invade o quarto, o silêncio
Traduzindo-se no rumor do vento
a embalar a cortina - descortina-mo-nos
Marcelo Roque